sábado, 28 de novembro de 2009

CHAPEUZINHO VERMELHO NO ESPAÇO

Era noite e estava chovendo muito. Chapeuzinho Vermelho tinha muito medo de trovão, por isso se deitou na cama e se tapou toda.
Escutou sua mãe chamá-la:
- Chapeuzinho, acorde. Leve mel e pão para sua avó que está muito doente.
Então Chapeuzinho Vermelho levantou e foi pegar o cesto com mel e o pão.
- Não vá pela floresta. Disse sua mãe.
- Mas por que mamãe, se o caminho é mais curto?
- Dizem que na floresta mora um lobo que adora comer crianças.
- Está bem mamãe, não vou pela floresta.
E Chapeuzinho Vermelho saiu cantando toda alegre. No caminho ela encontrou tantas flores bonitas e começou a colher algumas para dar a sua avó.
Ela estava tão distraída que quando percebeu já estava no meio da floresta.
- E agora, o que faço? Minha mãe me disse para eu não vir pela floresta. Mas afinal de contas, não tenho medo de lobos.
E continuou caminhando. De repente ela viu algo muito estranho e resolveu se aproximar para ver mais de perto. Chegando perto viu a porta aberta e resolveu entrar para ver o que tinha lá dentro. Tinha muitos botões piscando e ela resolveu apertar os botões. O primeiro que ela apertou fechou a porta e ela se assustou. Agora ela estava presa. Então ela escutou uma voz:
- Seja bem vinda ao foguete espacial.
Ela olhou, olhou por todos os lados e de repente ela viu o lobo mau sentado segurando a direção do foguete.
- Onde eu estou?. Perguntou ela.
- Você está num foguete e agora irá comigo dar uma volta no espaço. Respondeu o lobo.
- Abra a porta que eu quero sair. Preciso ir a casa de minha avó. Implorou Chapeuzinho.
Mas era tarde demais e o foguete já estava voando pelo espaço.
Chapeuzinho então, resolveu se sentar melhor e olhou da janela para fora. Viu a lua, as estrelas, os planetas e até a Terra. Ela ficou admirada como brilho das estrelas e parecia que as mesmas estavam dançando no espaço.
Então ela sentiu o foguete parando aos poucos.
- O que aconteceu? Perguntou ela.
- Nós paramos na lua e, agora, vamos descer. Respondeu o lobo.
- Mas eu não quero descer.
- Você vai descer sim. E o lobo puxou Chapeuzinho pelo braço e os dois saíram.
Quando ela pisou na lua, ficou muito assustada. Agora ela estava sozinha com o lobo. Não havia ninguém para socorrê-la.
- Estou com fome. Disse o lobo.
E Chapeuzinho começou a tremer de medo achando que o lobo iria comer ela.
- Tenho pão e mel no cesto. Me espere aqui que eu vou pegar.
Então ela entrou no foguete e pegou o cesto.
- Pegue o cesto seu lobo. Disse ela jogando o cesto em cima do lobo.
O lobo pegou o cesto e caiu no chão.
Nesse tempo, Chapeuzinho fechou a porta do foguete e se sentou na direção do foguete.
“ Deve ser esse botão” pensou ela. E apertou o botão e, quando viu já estava levantando vôo e o lobo ficou deitado lá na lua.
Então ela passou entre as nuvens, viu novamente as estrelas e pensou como seria bom morar no espaço.
De repente ela sentiu alguém batendo em seu ombro e chamando:
- Acorda, acorda. Sua avó está lhe esperando.
Ela abriu os olhos e viu que era sua mãe que estava chamando.
- Chapeuzinho Vermelho, achei que você não iria mais acordar hoje. Faz meia hora que eu estou lhe chamando!
- Ah mãe! É que eu estava viajando pelo espaço
- Parece que você estava é no mundo da lua. E agora levanta. Sua avó está esperando.
Chapeuzinho riu baixinho e percebeu que sua viagem pelo espaço tinha sido apenas um sonho.

PAPAI

Meu pai é legal,
Muito tradicional.
Eu gosto muito dele
Pois me ajuda na real.

É muito charmoso,
E muito elegante.
Meu pai é amoroso
E um ser deslumbrante.

Papai, papaizinho
Falo com admiração.
Amo-te, amiguinho
Do fundo do meu coração.

MEIO AMBIENTE


Os rios estão poluídos
E os peixes estão morrendo
O meio ambiente está triste
E aos poucos se acabando.


O fogo queima as matas
E os animais ficam sem lar.
E o homem não ajuda
Como o planeta vai ficar?


O meio ambiente já se transformou
E nós, não queremos ver
Que muito já mudou
Mas não queremos perceber.


Devemos nos conscientizar
Nossos hábitos mudar
Uma atitude tomar
E o meio ambiente preservar.


Esse nosso planeta
Precisamos preservar
Se não daqui a pouco
Ele pode se acabar.


O meio ambiente pede socorro
E precisamos enxergar
Vamos logo tomar uma atitude
Para o meio ambiente salvar.


E assim nós estaremos
A nossa vida salvando
E para os nossos filhos
Um meio ambiente saudável deixando.

CORISCO, O ÚLTIMO CAVALO SELVAGEM

Francisco de ASSIS Almeida BRASIL,renomado escritor piauiense membro das Academias Piauiense e Parnaibana de Letras, nasceu no dia 18 de fevereiro de 1932 em Parnaíba, Piauí, cidade onde existe uma fundação cultural com o seu nome. É romancista, cronista, crítico literário e jornalista. Como crítico literário, atuou intensamente na imprensa brasileira, especialmente no Jornal do Brasil, Diário de Notícias, Correio da Manhã e O Globo e na revista O Cruzeiro, Enciclopédia Bloch e Revista do Livro. Ele é o membro número 36 da Academia Parnaibana de Letras. Embora ainda não faça parte da Academia Brasileira de Letras, existe uma forte movimentação neste sentido. O livro o Corisco, o último cavalo selvagem foi publicado pela editora Saraiva, 1ª edição.

Coronel Menezes, sua filha Celina e o doutor Levilier estavam tomando seu café da manhã no alpendre da casa.
Os amigos do coronel Menezes chegaram à fazenda e todos entraram na casa e a filha do coronel Menezes falou que sua égua de estimação havia sido roubada. O nome dela é Bela e foi levada por um cavalo selvagem.
No dia seguinte os amigos do coronel Menezes resolveram viajar para Roraima para procurar a égua Bela de Celina.
Celina resolveu ir junto.
Quando eles chegaram lá em Roraima viram a égua Bela com o seu potrinho e outros cavalos selvagens. Eles se encantaram com o cavalo Corisco e resolveram acampar e esperar amanhecer.
Na manhã seguinte, pegaram a égua Bela e o potrinho com uma corda. Mas eles também queriam levar o Corisco e então o doutor Levilier, o doutor Quizila e o Jacinto tentaram laçar o Corisco.
Eles conseguiram laçar o Corisco e levaram Corisco, a égua Bela, o potrinho e os outros cavalos selvagens até a fazenda do coronel Menezes.
Ao chegarem na fazenda, levaram a Bela, o potrinho e o Corisco até o curral onde os prenderam.
Corisco consegui fugir e Bela o acompanhou. Então Celina pediu ao pai que soltasse o potrinho para que ele pudesse ir junto com seus pais.
O coronel hesitou um pouco, mas fez o que a filha pediu e assim, o pequeno potrinho saiu do curral e se dirigiu diretamente pelo caminho que seus pais tinham percorrido momentos antes.
Pai e ficaram observando o encontro do potrinho com seus pais.
Celina sabia que tinha feito a coisa certa. Tinha a certeza de que Bela seria muito mais feliz junto com o Corisco e seu potrinho.

PRIMAVERA



A PRIMAVERA ESTÁ CHEGANDO
COM SEUS SONHOS E FANTASIAS
OS PÁSSAROS ESTÃO CANTANDO
E AS FLORES ESTÃO BROTANDO


SURGE NO CÉU DE REPENTE
E PARA A SURPRESA DE TODOS
PARA ALEGRAR A TODA GENTE
O SOL BRILHANTE E GOSTOSO


E ENTÃO POR ENTRE OS CAMPOS
SURGEM OS CRAVOS E AS ROSAS
E PARA ALEGRAR NOSSOS OLHOS
VEM AS BORBOLETAS FORMOSAS


O CÉU TODO AZULADO
O MAR FICA CALADO
OBSERVA A BELEZA
DAS GAIVOTAS COM SEU BAILADO

COMO É BONITA ESTA ESTAÇÃO
QUE RENOVA A ESPERANÇA
BASTA SENTIR NO CORAÇÃO
O SORRISO DA CRIANÇA


OUVIR O CANTO DOS PÁSSAROS
QUE LINDOS CANTOS ENTOAM
VOANDO NO MEIO DAS FLORES
PERDENDO-SE ENTRE SUAS CORES


É A PRIMAVERA
A ETERNA ESTAÇÃO DAS FLORES
ONDE HÁ MUITO MAIS BELEZA
E ONDE RENASCEM OS AMORES




segunda-feira, 23 de novembro de 2009

domingo, 15 de novembro de 2009

O RAPTO DO GAROTO DE OURO


Marcos Rey, pseudônimo de Edmundo Donato, nasceu em São Paulo, 1925 , cidade que sempre foi o cenário de seus contos e romances. Estreou em 1953 com a novela Um gato no triângulo. O Rapto do Garoto de Ouro está na sua 12ª edição e está sendo reeditado pela editora Global.

Alfredo mirou-se no espelho do guarda-roupa com a curiosidade de quem olhasse outra pessoa, embora já estivesse atrasado para o show. Via apenas um rapaz comum, parecido com tantos outros do bairro cuja identidade era facilitada por um punhado de sardas no rosto. Mas muita coisa nos últimos doze meses acontecera em sua vida e em sua aparência. Levado por um amigo da família a um programa de calouros da televisão obteve o primeiro lugar cantando e tocando um rock brasileiro. O garoto de ouro completava nesse dia dezesseis anos.
Alfredo estava demorando muito e, estranhando a sua demora, seus amigos Ângela e Léo foram até sua casa e perceberam que ele havia sido raptado. Léo encontrou uma agenda verde no chão que passou a ser a pista para descobrir quem era o raptor.
Léo, Ângela, Gino e Jaime formaram grupos para interrogar as pessoas que tinham seu nome escrito na agenda, pois estes passaram a ser os principais suspeitos.
Enquanto eles interrogavam as pessoas o raptor escrevia bilhetes aos pais do garoto de ouro e deixava em diversos lugares no bairro como, na igreja, no jornal, na casa do empresário e na casa de Alfredo.
Várias pessoas foram entrevistadas e várias reuniões para ver o que tinham descoberto sobre o rapto foram feitas. Havia várias suspeitas mas nada de concreto.
Gino resolveu então entregar a agenda ao delegado e contar o que descobriram.
O raptor exigia dinheiro e, com a ajuda de Jaime, seu Domingos conseguiu o dinheiro.
Seu Domingos resolveu manter a polícia afastada e pagar o resgate pessoalmente e enquanto isso Alfredo conseguiu fugir do cativeiro e voltar para casa.
Na manhã seguinte na delegacia Alfredo descrevia como havia sido o rapto. Foi ai que o delegado mostrou a agenda, que seu Domingos reconheceu como sendo a sua, com o nome de seus fregueses.
Todos ficaram frustrados, mas Gino afirmou que o raptor era Jaime. Então foram até o carro de Jaime e abriram o porta malas e lá encontraram o dinheiro do resgate.
Jaime foi preso e Alfredo conseguiu fazer o seu show na cantina. E agora ele estava feliz novamente.







domingo, 8 de novembro de 2009

O SEGREDO


As dificuldades de se guardar um segredo todo mundo deve saber quais são.Saber de um segredo é aquela história: “tá, eu conto, mas você jura que não vai contar para mais ninguém?”Se esse alguém que ficou sabendo resolve usar a mesmíssima frase acima para uma outra pessoa e essa pessoa para outra, pronto: uma pequena comunidade já sabe do segredo e o segredo não é mais segredo. A situação fica mais complicada quando você sabe de um segredo importante de uma pessoa especial: uma melhor amiga (como no caso desse livro). Essas melhores amigas têm uma outra melhor amiga em comum que não sabe do segredo e não pode nem saber que foi excluída da fofoca porque, certamente, vai se sentir menos amiga e mais excluída ainda. O que fazer então quando a terceira amiga começa a desconfiar? Contar ou não contar? E quando a situação está prestes a sair absolutamente do controle e o segredo prestes a se espalhar pela escola inteira? Simples: invadir a escola. Mas se esse livro já está cheio de segredos e dilemas do tipo conto não conto, as coisas começam a piorar um pouco mais quando o segredo da invasão tem que ser compartilhado com três irmãos nada confiáveis e que têm que sair de casa de fininho, isto é, em segredo, para livrar a barra da irmã e das duas amigas que se meteram em encrenca.